quinta-feira, 4 de junho de 2009

Maria

João Vitor Rocha

Só você tem esse poder
Que bem me faz... ter você
Eu quero mais... que falta faz

Mas tudo bem
Ela já vem
Estou com outro alguém
Quem mal isso tem

Me venha com certeza
Me tire da tristeza
Me faça uma surpresa
Me dê o bem

O Maria traz seu calor de volta
Não me deixe esperando lá fora
Para não perder o seu gosto
Pra não esquecer seu rosto
Não me deixe no desgosto

Volta pra mim
Deixa seu carinho em mim
Não faz assim

07/ 01/ 09

Me dê sossego

João Vitor Rocha

Na busca do eterno amor
A dor não pode faltar
Sendo sentida por todos
Num cenário de fantasias

Mas que historia é essa
De corromper o coração
Sem antes mesmo saber
O tamanho da emoção

Nossa mente é fulgas
E nos passa pra trás
Mentindo sobre a razão
Palavreando sobre a paixão

A verdade sobre o sentimento
É que nem mesmo rei tem poder
Quando tentamos não querer
Aquilo que nos faz sofrer

Assim eu sigo, na vida um sigilo
Quando me perguntam
Digo que nem tenho visto

Aquele grande amor
Que não vejo mais
Faz o que quer de mim
Me deixando assim

Muito bom eu começar de novo
Pois só assim o desapego
Me dê sossego


03/ 01/ 09

Sentimentos e verdades

João Vitor Rocha

Como não lembrar... como não querer... como te esquecer, pequena...
Como foi bom ter você... Sentir... Te beijar...
Mas agora é a solidão que rege meu coração
Sem fim a dor em mim, faz chorar

Eu não sou desses que fazem pouco caso
Bem a um amor eu sei que faço
Te olhar assim, tão distante... Juro que não consigo
O amor, pra mim não é amigo.
Faz - me castigo

Correr por entre as ruas..
Procurando sua voz, palavras suas
Em breve retornarei de um mundo o qual não sei
E nem por isso, me entregarei ao desespero
Juro não desanimar

Na verdade sobre tudo
O ator piscou no escuro
Pensou que a doce atriz, fosse sua
Ah eu sempre quis

Olhar pra ela e não poder... Beijar os sonhos sem se ver
Relutar sem ter por que..
Esse é o meu fardo... e sozinho eu me calo
As lágrimas descem ao ralo

Porque se desta vida não levo nada
Nem mesmo o reconhecimento da grande amada
Se dependesse dela, nem uma bala

Mas sou menino... não posso parar
Meu amigos me cobram... assim não posso estar
Falam de minha idade... da infância nessa cidade
Onde o feliz era ficar

Me deixem, não estou seguro
O meu porto fica no escuro
E quase rimando eu me retiro
Te amando ou me dando um tiro

03/ 01/ 09